terça-feira, 12 de abril de 2011

Meu, seu ou nosso software?

As atuais tecnologias de comunicação e informação (TIC) provocam, dentre outras modificações, o processo transformação de átomo em bits essa mudança necessita de um produto cultural típico dessa contemporaneidade os softwares, que possibilitam armazenar, manipular, processar, e comunicar a informação. Tais produtos emergem da necessidade das diversas relações sociais, dentre elas as de natureza econômica, educativa, afetiva e psicológica. Sem essa produção cultural os hardwares perdem potencialidade, são apenas máquinas sem inteligência. As potencialidades das TIC esta agregado na percepção de serem vistas como tecnologias inteligentes. Portanto os softwares são em certa medida a essência dessas máquinas.
A percepção da importância dos softwares faz com que esse produto sofra um processo de individualização sendo meu, como propriedade, particular, ligado a determinado grupo de pessoas que buscam proteger o seu bem. No entanto ao fazer esse movimento visando em geral questões de ordem econômica, não possibilitam a construção do nosso produto. Vivemos assim uma restrição na possibilidade de uma cultura coletiva em detrimento da proteção da propriedade autoral com vista a possibilitar o lucro financeiro.
A garantia do meu, mostra-se um processo reducionista e contraditório, pois restringe a possibilidade de uma construção coletiva que agrega potencialmente as tecnologias uma inteligência coletiva e, portanto impulsiona as relações criativas dessa cultura. É restrita, pois apenas um pequeno grupo de donos do programa se relaciona em colaboração. Porém um movimento para o nosso, aumenta as afinidades entre as TIC e os sujeitos uma vez que elas são emergentes de uma coletividade que busca atender suas necessidades aperfeiçoando-as a cada instante num movimento contínuo de colaboração.

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